“Mãe, no céu tem comida?”
Essas foram as últimas palavras de mais um garoto que passa fome no sertão nordestino.
Para algumas pessoas essa frase funciona como uma facada no peito, tamanha a dor que causa ao coração. Mas para outros, não faz diferença alguma, pois, o sofrimento alheio não toca o coração.
Essa notícia foi veiculada na Rádio Globo no programa de Laércio Maciel, na manhã de sexta-feira. Minha mãe é ouvinte desse programa, e ficou aos prantos quando ouviu essa história. O garoto, nos braços de sua mãe, agonizando porque não tinha o que comer, perguntou à mãe se no céu teria comida. E logo em seguida, faleceu. Mais um cidadão brasileiro que morreu de fome em um país de terras abundantes, solo fértil e com mãos pra plantar.
É revoltante ouvir uma notícia dessa e logo em seguida, ser informada de que o nosso Excelentíssimo Senhor Presidente da República se diz consternado com a situação da Indonésia. A situação do país é complicada sim, e merece ajuda de todas as nações. Mas acredito que em primeiro lugar, o Senhor Presidente deveria cuidar do nosso país, do nosso povo sofredor, que não tem trabalho, não tem acesso a saúde, educação e alimentação.
Eu chorei e fiquei alguns minutos pensando, imobilizada. Não consegui acreditar que aquilo era verdade. Meu coração ficou partido. E logo agradeci a Deus por estar viva e ter a oportunidade de me alimentar 3 vezes ao dia e muito mais.
Aonde pretendemos chegar com tudo isso? Com essa ganância de poder, dinheiro e status? O final que eu vejo é a morte. É o fim dos tempos. A raça humana está se matando. Não seremos abolidos do planeta por conta de intervenções divinas ou malignas. E sim por nossas próprias ações. Começa pela destruição do meio ambiente, pela exploração insustentável de bens naturais, como água, petróleo, madeira, entre tantos outros. Aliado a isso, destruição de famílias para conquistar mais dinheiro e poder. Para se alcançar o objetivo, vale até matar os próprios pais, como Suzane Richthofen.
Desde criança eu tento entender porque o dinheiro é tão importante e qual a razão para tanto egoísmo. Até agora, não cheguei a nenhuma conclusão. E acredito que morrerei com isso em minha mente.
Eu gostaria de ter esperança de que um dia tudo isso vai acabar. Que as pessoas se amaram e viveram em paz, respeitando-se e admirando as diferenças de cada um. Que viveremos em um mundo alegre e harmonia. Mas sei que isso não será possível, pois, o dinheiro tornou-se uma arma mortal, infalível para destruir tudo e qualquer coisa. Mas acredito no amor de Deus. Que ele protege e ilumina as pessoas de bem. E que o bem sempre vencerá o mal. Até o fim. Até a morte.
Para algumas pessoas essa frase funciona como uma facada no peito, tamanha a dor que causa ao coração. Mas para outros, não faz diferença alguma, pois, o sofrimento alheio não toca o coração.
Essa notícia foi veiculada na Rádio Globo no programa de Laércio Maciel, na manhã de sexta-feira. Minha mãe é ouvinte desse programa, e ficou aos prantos quando ouviu essa história. O garoto, nos braços de sua mãe, agonizando porque não tinha o que comer, perguntou à mãe se no céu teria comida. E logo em seguida, faleceu. Mais um cidadão brasileiro que morreu de fome em um país de terras abundantes, solo fértil e com mãos pra plantar.
É revoltante ouvir uma notícia dessa e logo em seguida, ser informada de que o nosso Excelentíssimo Senhor Presidente da República se diz consternado com a situação da Indonésia. A situação do país é complicada sim, e merece ajuda de todas as nações. Mas acredito que em primeiro lugar, o Senhor Presidente deveria cuidar do nosso país, do nosso povo sofredor, que não tem trabalho, não tem acesso a saúde, educação e alimentação.
Eu chorei e fiquei alguns minutos pensando, imobilizada. Não consegui acreditar que aquilo era verdade. Meu coração ficou partido. E logo agradeci a Deus por estar viva e ter a oportunidade de me alimentar 3 vezes ao dia e muito mais.
Aonde pretendemos chegar com tudo isso? Com essa ganância de poder, dinheiro e status? O final que eu vejo é a morte. É o fim dos tempos. A raça humana está se matando. Não seremos abolidos do planeta por conta de intervenções divinas ou malignas. E sim por nossas próprias ações. Começa pela destruição do meio ambiente, pela exploração insustentável de bens naturais, como água, petróleo, madeira, entre tantos outros. Aliado a isso, destruição de famílias para conquistar mais dinheiro e poder. Para se alcançar o objetivo, vale até matar os próprios pais, como Suzane Richthofen.
Desde criança eu tento entender porque o dinheiro é tão importante e qual a razão para tanto egoísmo. Até agora, não cheguei a nenhuma conclusão. E acredito que morrerei com isso em minha mente.
Eu gostaria de ter esperança de que um dia tudo isso vai acabar. Que as pessoas se amaram e viveram em paz, respeitando-se e admirando as diferenças de cada um. Que viveremos em um mundo alegre e harmonia. Mas sei que isso não será possível, pois, o dinheiro tornou-se uma arma mortal, infalível para destruir tudo e qualquer coisa. Mas acredito no amor de Deus. Que ele protege e ilumina as pessoas de bem. E que o bem sempre vencerá o mal. Até o fim. Até a morte.
O amor vale muito mais
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