Bee Girl

quarta-feira, setembro 20, 2006

Os 100 melhores filmes do mundo

Muito bacana essa reportagem que saiu no Portal Terra. Vejam:
O American Film Institute criou mais uma lista que elege os cem melhores filmes de todos os tempos. Cidadão Kane, Casablanca e O Poderoso Chefão ganharam o primeiro, segundo e terceiro lugar respectivamente. O ranking ainda conta com Psicose, Bonnie e Clyde, Branca de Neve e os Sete Anões, entre outros clássicos do cinema americano.
A lista, que é atualizada anualmente, traz a opinião dos maiores críticos e admiradores de cinema do mundo.
Confira abaixo a lista dos melhores longas-metragens eleitos.

1. Cidadão Kane, de Orson Welles (1941)
2. Casablanca, de Michael Curtiz (1942)
3. O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola (1972)
4. E o Vento Levou, de Victor Fleming (1939)
5. Lawrence da Arábia, de David Lean (1962)
6. O Mágico de Oz, de Victor Fleming (1939)
7. A Primeira Noite de um Homem, de Mike Nichols (1967)
8. Sindicato de Ladrões, de Elia Kazan (1954)
9. A Lista de Schindler, de Steven Spielberg (1993)
10. Cantando na Chuva, de Stanley Donen e Gene Kelly (1952)
11. A Felicidade Não se Compra, de Frank Capra (1946)
12. Crepúsculo dos Deuses, de Billy Wilder (1950)
13. A Ponte do Rio Kwai, de David Lean (1957)
14. Quanto Mais Quente Melhor, de Billy Wilder (1959)
15. Guerra nas Estrelas, de George Lucas (1977)
16. A Malvada, de Joseph L. Mankiewicz (1950)
17. Uma Aventura na África, de John Huston (1951)
18. Psicose, de Alfred Hitchcock (1960)
19. Chinatown, de Roman Polanski (1974)
20. Um Estranho no Ninho, de Milos Forman (1975)
21. As Vinhas da Ira, de John Ford (1940)
22. 2001 - Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick (1968)
23. Relíquia Macabra, de John Huston (1941)
24. Touro Indomável, de Martin Scorsese (1980)
25. ET - O Extraterrestre, de Steven Spielberg (1982)
26. Doutor Fantástico, de Stanley Kubrick (1964)
27. Bonnie and Clyde - Uma Rajada de Balas, de Arthur Penn (1967)
28. Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola (1979)
29. A Mulher Faz o Homem, de Frank Capra (1939)
30. O Tesouro de Sierra Madre, de John Huston (1948)
31. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, de Woody Allen (1977)
32. O Poderoso Chefão - Parte 2, de Francis Ford Coppola (1974)
33. Matar ou Morrer, de Fred Zinnemann (1952)
34. O Sol é Para Todos, de Robert Mulligan (1962)
35. Aconteceu Naquela Noite, de Frank Capra (1934)
36. Perdidos na Noite, de John Schlesinger (1969)
37. Os Melhores Anos de Nossas Vidas, de William Wyler (1946)
38. Pacto de Sangue, de Billy Wilder (1944)
39. Doutor Jivago, de David Lean (1965)
40. Intriga Internacional, de Alfred Hitchcock (1959)
41. Amor, Sublime Amor, de Robert Wise e Jerome Robbins (1961)
42. A Janela Indiscreta, de Alfred Hitchcock (1954)
43. King Kong, de Merian Cooper e Ernest Schoedsack (1933)
44. O Nascimento de uma Nação, de David Griffith (1915)
45. Uma Rua Chamada Pecado, de Elia Kazan (1951)
46. Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick (1971)
47. Motorista de Táxi, de Martin Scorsese (1976)
48. Tubarão, de Steven Spielberg (1975)
49. Branca de Neve e os Sete Anões, de Ben Sharpsteen (1937)
50. Butch Cassidy, de George Roy Hill (1969)
51. Núpcias de Escândalo, de George Cukor (1940)
52. A Um Passo da Eternidade, de Fred Zinneman (1953)
53. Amadeus, de Milos Forman (1984)
54. Sem Novidades no Front, de Lewis Milestone (1930)
55. A Noviça Rebelde, de Robert Wise (1965)
56. MASH, de Robert Altman (1970)
57. O Terceiro Homem, de Carol Reed (1949)
58. Fantasia, de Ben Sharpsteen (1940)
59. Juventude Transviada, de Nicholas Ray (1955)
60. Caçadores da Arca Perdida, de Steven Spielberg (1981)
61. Um Corpo que Cai, de Alfred Hitchcock (1958)
62. Tootsie, de Sydney Pollack (1982)
63. No Tempo das Diligências, de John Ford (1939)
64. Contatos Imediatos de Terceiro Grau, de Steven Spielberg (1977)
65. O Silêncio dos Inocentes, de Jonathan Demme (1991)
66. Rede de Intrigas, de Sidney Lumet (1976)
67. Sob o Domínio do Mal, de John Frankenheimer (1962)
68. Sinfonia de Paris, de Vincente Minnelli (1951)
69. Os Brutos Também Amam, de George Stevens (1953)
70. Operação França, de William Friedkin (1971)
71. Forrest Gump, de Robert Zemeckis (1994)
72. Ben-Hur, de William Wyler (1959)
73. O Morro dos Ventos Uivantes, de William Wyler (1939)
74. Em Busca de Ouro, de Charles Chaplin (1925)
75. Dança com Lobos, de Kevin Costner (1990)
76. Luzes da Cidade, de Charles Chaplin (1931)
77. American Graffiti - Loucuras de Verão, de George Lucas (1973)
78. Rocky, um Lutador, de John Avildsen (1976)
79. O Franco-atirador, de Michael Cimino (1978)
80. Meu Ódio Será sua Herança, de Sam Peckinpah (1969)
81. Tempos Modernos, de Charles Chaplin (1936)
82. Assim Caminha a Humanidade, de George Stevens (1956)
83. Platoon, de Oliver Stone (1986)
84. Fargo, uma Comédia de Erros, de Joel Coen (1996)
85. Diabo a Quatro, de Leo McCarey (1933)
86. O Grande Motim, de Frank Lloyd (1935)
87. Frankenstein, de James Whale (1931)
88. Sem Destino, de Dennis Hopper (1969)
89. Patton, Rebelde ou Herói, de Franklyn Shaffner (1970)
90. O Cantor de Jazz, de Alan Crossland (1927)
91. Minha Adorável Dama, de George Cukor (1964)
92. Um Lugar ao Sol, de George Stevens (1951)
93. Se Meu Apartamento Falasse, de Billy Wilder (1960)
94. Os Bons Companheiros, de Martin Scorsese (1990)
95. Pulp Fiction - Tempo de Violência, de Quentin Tarantino (1994)
96. Rastros de Ódio, de John Ford (1956)
97. Levada da Breca, de Howard Hawks (1938)
98. O Passado não Perdoa, de John Huston (1992)
99. Adivinhe Quem Vem para Jantar?, de Stanley Kramer (1967)
100. A Canção da Vitória, de Michael Curtiz (1942)

domingo, setembro 17, 2006

Manifesto Anti-Gerundista




Não preciso comentar nada, o texto basta.


MANIFESTO ANTIGERUNDISTA


Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando (recortar), estar imprimindo (imprimir) e estar fazendo (fazer) diversas cópias, para estar deixando (deixar) discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando (falar) sem estar espalhando (espalhar) essa praga terrível que parece estar se disseminando (disseminar-se) na comunicação, o gerundismo.
Você pode também estar transmitindo (transmitir) por fax, estar remetendo (remeter) pelo correio ou estar enviando (enviar) pela Internet.
O importante é estar garantindo (garantir) que os gerundistas vão estar recebendo (recebam) esta mensagem, de modo que possam estar (estejam) lendo e, quem sabe, consigam até mesmo estar se dando conta (se dar conta) da maneira como tudo o que costumam estar falando (falar) deve estar soando (soar) um verdadeiro pavor para quem precisa estar ouvindo (ouvir) o que for dito.
Sinta-se livre para estar difundindo (difundir) tantas vezes você vá estar julgando (julgue) necessárias para estar atingindo (atingir) o maior número de pessoas infectadas por esta epidemia de transmissão oral ou escrita.
Mais do que estar repreendendo (repreender) ou estar caçoando (caçoar), o objetivo deste movimento é estar fazendo (fazer) com que esteja caindo (caia) a ficha das pessoas que costumam estar falando (falar) desse jeito sem estar percebendo (perceber).
Temos que estar nos unindo (nos unir) para estar mostrando (mostrar) aos nossos interlocutores que, sim! Pode estar existindo (existir) uma maneira de estar aprendendo (aprender) a estar parando (parar) de estar falando (falar) desse jeito.
Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo (seremos) obrigados a estar emigrando (emigrar) para algum lugar onde não vão estar nos obrigando (nos obriguem) a estar ouvindo (ouvir) frases aberrantes o dia inteirinho.
Sinceramente: nossa paciência tem estado (está) a ponto de estar estourando (estourar).
Um "Eu vou estar transferindo a sua ligação" que eu vá estar ouvindo (ouça) pode chegar a estar provocando (provocar) alguma reação inesperada. Eu não vou estar me responsabilizando (me responsabilizarei) pelos meus atos. As pessoas precisam estar entendendo (entender) a maneira como esse vício maldito conseguiu estar entrando (entrar) na linguagem do dia-a-dia. “
Você dispensa o verbo auxiliar e o verbo de ação no gerúndio e aplica diretamente o mesmo verbo de ação no infinitivo!
É uma construção elegante, limpa, correta, com significado claro e indubitável!
Vamos despachar para bem longe do nosso belo idioma essas construções aberrantes!
A norma gramatical é clara:
Depois de verbo auxiliar no infinitivo NUNCA se aplica verbo de ação no gerúndio!
Cuidado:
1 - Quando for iniciar uma reunião não diga: "vamos STARtar a reunião", porque quando for terminar você terá de ENDar a reunião.
2 - Quando for apagar uma informação cuidado para não DELETar, porque para escrever falando assim, você terá que WRITar o texto.
3 - Quando for atualizar um computador não diga que irá fazer um UP GRADE, pois é mais fácil atualizar o micro.
4 - Não mate a nossa língua, pois a língua de um povo faz parte de sua cultura e a dominação de um povo sobre o outro se inicia destruindo a sua cultura, a língua.


Por favor, policiem-se, cuidado com a febre do gerundismo.

Gostaria de saber quem inventou isso! Como eu queria!

Sem mais.

;)