Bee Girl

sexta-feira, janeiro 19, 2007

O que eu desejo pra você

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.
(Original de Victor Hugo adaptado por Vinícius de Morais)

domingo, janeiro 14, 2007

Ela mora no meu coração!

Dias desses, minha tia pediu para que escaneasse algumas fotos antigas dela e da minha avó.
Senti uma saudade tão grande da minha vó (era como eu a chamava). E comecei a chorar. Chorar muito. E agora que estou escrevendo este texto, estou chorando novamente. Ela foi uma grande mulher. Superou os dias em que meu avô bebia além da conta, depois vieram os filhos. O trabalho duro na colheita de café e cana-de-açucar. Era uma mulher forte, decidida, e, principalmente uma mãe exemplar. Apesar de todas as dificuldades inevitáveis, diante da pobreza e de mais de 10 filhos para criar, ela nunca perdeu a fé. Sempre foi um exemplo. E lutou para vencer o câncer. Mas ele foi mais forte. Ela nos deixou em Maio de 2005, na semana do dia das mães.
Antes disso, eu paguei as passagens para mãe minha visitá-la, pois sabíamos que o câncer estava sendo mais forte que ela. Fiz questão que minha mãe e minhas tias fossem visitá-la. Alguns meses depois ela foi internada. Os médicos não podiam fazer mais nada. O coração dela estava muito fraquinho e não agüentaria uma cirurgia. Naquele momento, tínhamos que nos conformar e esperar.
Para o dia das mães preparei um texto (que já publiquei aqui – Memórias do meu casulo) para minha mãe. Mas a má noticia chegou antes. E minha mãe teve que ir pra Candido Motta às pressas.
No dia, as duas da tarde, comecei a sentir uma crise de arritmia. Minha avó faleceu nesse horário. Mas só fui receber a noticia às quatro horas da tarde, quando meu pai ligou no serviço. Saí de lá aos prantos, correndo, pois, minha mãe estava inconsolável.
Foi muito difícil segurar a emoção, mas eu tinha que ser forte, para passar segurança para minha mãe. É um dia que eu não gosto de lembrar.

Mas, eu tenho certeza absoluta que ela é um anjinho de Deus que nos ilumina e nos protege.

Como diz Padre Marcelo: “Saudades sim. Tristeza não!"

See Ya! ;)

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Às vezes me sinto assim...


Malandragem
Cássia Eller
Composição: Cazuza / Frejat

Quem sabe eu ainda sou uma garotinha
Esperando o ônibus da escola sozinha
Cansada com minhas meias três quartos
Rezando baixo pelos cantos
Por ser uma menina má
Quem sabe o príncipe virou um chato
Que vive dando no meu saco
Quem sabe a vida é não sonhar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Bobeira é não viver a realidade
E eu ainda tenho uma tarde inteira
E eu ando nas ruas
Eu troco cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo pra cantar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Eu ando nas ruas
Eu troco cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo pra cantar
Pra cantar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta e não aprendi a amar
Eu sou poeta e não aprendi a amar

quinta-feira, janeiro 11, 2007


Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinham da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo.
Bete fora acusada de não ser mais virgem e os irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra.
Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico.
O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente, esqueceu, morrendo tuberculosa.Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres?Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar.
Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas.
Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba.
Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens.E, com isso, Barbies de facaria, provocaram em muitas outras mulheres - as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima.
Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composto de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E, no momento em que aspioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza.
Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas e punhais.
Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas. Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência.As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência. É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz.E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito àssuas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa.
Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos.Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.
"Nem toda feiticeira é corcunda. Nem toda brasileira é só bunda."
Rita Lee

terça-feira, janeiro 09, 2007

Mulheres X Modernidade

Certa vez, li um artigo que falava como a mulher se desenvolveu, se modernizou e cavou seu próprio buraco. Éramos criadas para sermos mães, aprendíamos a cuidar da casa, da família, dos filhos, das roupas, da comida e e pior de tudo para a maioria delas: obedecer e estar submissa ao marido. Diante disso, nós resolvemos lutar pela igualdade e pela liberdade. Pois bem, conseguimos. Conquistamos uma jornada tripla: trabalho, casa e filhos. Que ótimo! Somos independentes e estamos conseguindo também: ficar doente de estresse, de insônia, de cansaço, entre muitas outras coisas.
O pior de tudo. Depois de muita luta, ainda não estamos satisfeitas. Queremos todo o passado de volta. Por incrível que pareça, muitas de nós mulheres, queremos ser “Amélias” novamente. Queremos cuidar de nossos filhos, da nossa casa, do nosso marido, ter uma vida normal, uma vida de mãe e de esposa.
Ok. Será que vamos conseguir recuperar tudo que perdemos? Acho muito difícil. Nossa postura ideológica e moral também mudou. Principalmente na relação com os homens. A atual ousadia das mulheres me assusta. Algumas se interessam por homens casados e com filhos. E isso não é nem um motivo para elas deixarem de “lutar” pelo “seu” homem. Vão atrás. Ligam. Enchem a paciência, até que o cara cede. É aí pronto! Mais um casamento desfeito. Mais um casal separado. Mais uma família destruída.

Como mulher, desaprovo esse tipo de postura. Ótimo termos a possbilidade de trabalhar, de termos o nosso dinheiro, o nosso carro, a nossa casa própria, mas infelizmente, isso influenciou na ideologia e na moral das mulheres. O ego e a confiança estão em níveis altíssimos, e os homens nem sabem mais como agir, reagir. Não sabem mais como tratar uma mulher, não sabem mais o que elas realmente gostam. Por isso eles reclamam, que nada que fazem está bom, nem agrada. Não sabem se pagam ou não a conta do jantar. Complicado, não?
E aí depois, nós, mulheres, reclamamos que eles não sabem o que querem e que são uns insensíveis e desinteressados.

Meus pais sempre me ensinaram o valor da moral, da descência e do respeito. Talvez por esse motivo, seja recatada, até demais às vezes..rs. como dizem minhas amigas. Mas eu prefiro ser assim. Uma vez, me envolvi com um cara que tinha namorada. Pior, eu não sabia! Quando nos encontrávamos, ele guardava a aliança, para que eu não ficasse sabendo. Só que um belo dia, meu amigo o viu com a namorada e me contou. Terminei com ele por telefone mesmo. E fiquei mal vários dias, por ter feito aquilo, mesmo sendo vítima do cafajeste. Se vejo um cara com aliança, seja de namoro, noivado ou casamento, eu caio fora rapidinho! Tenho pavor disso. Mas sou assim, porque tenho princípios morais. Meus pais me ensinaram que não devemos fazer aos outros, o que não queremos para nós.

Admito que a postura de algumas, das muitas mulheres, me incomoda, me dá raiva e medo. Fico pensando, que eu posso me casar, constituir a minha familia, e sem mais nem menos, meu marido me largar pra ficar com amante. Histórias como essas eu já vi acontecer várias vezes. Não acho certo mulheres atacando os homens, sejam eles solteiros, noivos ou casados. Acho bonito, o esforço que um homem faz pra conquistar o amor de uma mulher. A paquera, o flerte estão quase extintos. Que desperdício! É a parte mais gostosa do relacionamento. É nessa fase que a paixão cresce, que a expectativa pelo primeiro beijo aumenta. Eu sou românticona mesmo. Gosto dessas coisas que hoje em dia, os homens não fazem mais, com medo de ser careta e antiquado.
Poxa, se existem mulheres ousadas, existem também as românticas, assim como eu, que estão sofrendo com a generalização de que toda mulher é igual.

Eu sonho em ser “Amélia”. Sonho em casar na igreja, de vestido branco, véu, grinaldo e buquê, ter meu maridinho lindo, meus dois filhotes gordinhos, minha casa, fazer comida, cuidar da minha família.
Mas como estamos vivendo tempos difíceis, tenho consciência será preciso me transformar em uma “Amélia Moderna” que cuida da família, que trabalha e que ajuda o marido a construir um futuro melhor para os filhos.

Vou continuar sendo a caretinha, nerds e romântica... assim como era na escola... hhahaha

See Ya! ;)

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Eu tenho asas e quero voar!

Esse será meu lema em 2007! Estou cheia de planos, sonhos e já tenho todo o caminho traçado para alcançar todos os meus projetos.

- Estudar muito (faculdade, Inglês, Italiano, Espanhol e Fotografia)
- Ser efetivada
- Ajudar meus pais na compra de um apê na praia
- Tirar minha habilitação
- Comprar meu Kazinho :)
- Viajar muito (Cruzeiro, Fortaleza e o que vier)
- Ir mais ao cinema
- Ao teatro
- A museus
- Fazer piquenique
- Brincar com a minha priminha
- Ouvir muita música

Quero muito curtir minha família, meus amigos e quem sabe curtir um amor de verdade.
Sonho em encontrar alguém com quem que possa compartilhar bons momentos, viajar, curtir um cinema, um dvd, um passeio no parque, clube. Com quem eu possa, principalmente conversar. Quero alguém que me ame de verdade, que me compreenda, que queira crescer mais e mais, assim como eu. Que não se acomode. Que tenha sonhos parecidos com os meus, que me incentive e me impulsione pra seguir em frente.
Quero um alguém que me dê tudo isso. Mas quero proporcionar o mesmo pra essa pessoa. Não quero ser feliz sozinha, quero fazer alguém feliz também.
Um sonho de amor..rs... será que é tão difícil encontrar um amor assim? To sonhando demais? Podem puxar a minha orelha e me acordar para a realidade, friends! Rs

Me aguardem!!! Estou cheia de ânimo, feliz, protegida por Deus e com fé! Ninguém me segura!!!!
See Ya ;)

domingo, janeiro 07, 2007

Balanço atrasado de 2006

Altos e baixos. A definição perfeita para o ano que passou. Muitas transformações, mudanças, sofrimento, alegrias, decepções e conquistas.

Pessoal e profissional:

Em Janeiro, ainda vivia a euforia do show do Pearl Jam, estava sob efeito anestésico. Aquele show foi o melhor de toda a minha vida!

No dia 16, me formei. É indescritível a sensação de vestir a beca, cantar o Hino Nacional, receber o diploma e poder dizer que acabou! Superei as noites mal-dormidas, o estresse das provas e todos os fins-de-semana “perdidos” para fazer os trabalhos. Tudo, absolutamente tudo, valeu a pena. E lembrando da faculdade eu me recordo de pessoas especiais que me ensinaram, me apoiaram e colaboraram para meu crescimento intelectual, profissional, e, principalmente pessoal e espiritual: Thaís, Carol, Dani e Monike. Tenho certeza que já tivemos algum tipo de ligação em outras vidas, pois nossa identificação foi imediata. Nossos laços de amizade permanecem intactos, apesar da distancia, algo inevitável, pois cada uma foi trilhar seu caminho.

Sofri no trabalho. Ficava doente a cada 2 meses. Estava me consumindo aos poucos. Me sentia derrotada, sem perspectivas e uma incompetente. Estourei em Outubro, quando pedi pra sair. Pediram para que eu ficasse. E isso me deu ânimo para continuar lutando. Superei todas as adversidades, levantei a cabeça e segui em frente. Quando em Dezembro eu fui indicada como melhor estagiária (funcionária) do 4º quarter. E ganhei!!! Nem poderia acreditar que isso iria acontecer. Mas aconteceu! O reconhecimento de um trabalho bem feito, apesar de todas as dificuldades, levantou meu ego e agora eu só penso em crescer mais e mais. Claro, não poderia deixar de mencionar pessoas que colaboraram para que isso acontecesse: Lia, Valéria, Alessandra, Priscila, Jéssica e Solange. Só tenho a agradecer pelo imenso apoio e compreensão durante todo esse tempo.

Eu optei por continuar estudando. Comecei a faculdade de Jornalismo. Sempre amei escrever sobre turismo. Aqueles guias de viagem sempre me fascinaram. E a idéia de ficar parada, me deixou mal. Então, aceitei o novo desafio! E estou amando a cada dia. Nunca será tarde para aprender e abrir a mente e o coração para coisas novas. Acredito que a vida é alimentada por desafios. E eu amo desafios! Conheci pessoas maravilhosas: Bruna, Leandro, Karina, Dani, Narjara, Tadeu, Carol e Bira. Me ensinaram a alegria de viver e sempre me agüentam, quando chego arrasada e morta de cansaço do trabalho. Eles me colocam pra cima todos os dias.

Perdas:

Minha avó Olívia faleceu de câncer. Saudades. Nos conformamos, pois sabemos que ela estaria bem, e ao lado do meu também saudoso avô Orlando. Os dois foram pessoas especiais na minha formação como ser humano e tornaram a minha infância a melhor que eu poderia ter tido.
Perdi o querido e saudoso tio João Ivan. Uma pessoa carismática, sempre de bom-humor, família, amoroso, honesto e trabalhador. Saudades.

Família:

A minha família teve um papel importantíssimo no ano de 2006. Meu pai, minha mãe e meu irmão foram as pessoas mais importantes para mim, como sempre. Os amo profundamente, não teria chego até aqui sem eles. Tudo que eu precisei pude contar com eles. Sou muito feliz por ter essa família e agradeço a Deus por ter me proporcionado a benção de pertencer a ela.

Amigos:

E o que falar deles, os amigos? Os incríveis amigos que agüentam meu mau-humor sempre inesperado, que agüentam as súbitas lagrimas de sentimentalismo e de alegria. Eles são fundamentais na minha vida, não seria nada sem eles: Douglas, Cleber, Cristiane, Thaís, Dani, Carol, Monike, Bruna, Karina, Bira, Leandro, Alessandra, Solange, Priscila, Valéria, Jéssica, Marcella, Diego, Fernando, Fabiano e Aline. Pessoas abençoadas por Deus e que me ensinam a cada dia, o valor do amor ao próximo, do sorriso, do abraço e o quanto vale a pena viver.
Shows, cinemas, teatros, passeios no parque e até a esquina foram momentos especiais. Tudo foi especial. Tudo que vivemos juntos me trouxe um aprendizado.
Conheci pessoas incríveis também, que conquistaram um espaço no meu coração: Adriano, Thiago, Fernando e Carlos. Foi ótimo conhecê-los, pois houve trocas de experiências, idéias, opiniões e sonhos.

Sentimental:

Este ano aconteceu uma virada de verdade. Depois de longos quatro anos sofrendo e cultivando esperanças de que o Fabio voltaria, eu acabei com tudo de uma só vez. Ou melhor, nós. Na mesma semana de meu aniversário, brigamos feio. A sensação de alívio foi algo que eu não consigo explicar. Hoje, eu percebo que o amei mesmo, de verdade. Mas foi em vão. Porque foi um amor platônico, não correspondido. Ele sabe que me fez sofrer com as atitudes egoístas dele. E no fim a culpa sempre acabava sendo minha. Mais um motivo que me fazia sofrer. Colocamos um ponto final nessa história pra sempre. Depois que isso aconteceu minha vida começou a caminhar. Houve um relacionamento aqui e ali, mas nada sério, ou com a intensidade que eu sempre quis. Eu não me apaixonei por ninguém. E acho que isso vai ser difícil de acontecer, pois, fiquei mais exigente e criei uma certa armadura contra os homens. Marcas do sofrimento. Quem sabe um dia isso passa. Enfim, 2006 foi um ano frio no amor.

Espiritual:


Deus esteve ao meu lado todo o tempo. Os sinais disso vieram através de sonhos e sensações. Sonhos maravilhosos, abençoados que me davam força pra continuar e superar tudo. Estou fortalecida espiritualmente. Estou feliz, com muita fé em Deus!

Fim:

Esse foi o ano de 2006. Aprendi que as coisas podem mudar em um curto espaço de tempo. E que para isso acontecer, basta acreditar em Deus e no próprio potencial, não desistir e não se entregar às adversidades, e sempre confiar!
Me tornei uma mulher forte, mais decidida, que quer conquistar muitas coisas, que quer avançar e fazer o bem. Estou lutando pelos meus objetivos. E com a convicção de que tudo dará certo!

Obrigada à todos vocês que estão ao meu lado, sempre!

Feliz 2007 para todos nós!!!
Vocês fizeram a diferença na minha vida em 2006!

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Me-re-ci-do!!!!!!!

Pearl Jam domina eleição feita por site americano

03/01 - 14:04

Redação iG Música


Só deu Pearl Jam na eleição dos melhores de 2006 feita pelo site americano RockinTown.

Eddie Vedder e companhia ganharam nas categorias melhor banda e melhor música ("World Wide Suicide").


De quebra, eles ainda foram escolhidos o melhor grupo de todos os tempos, deixando para trás nomes como Led Zeppelin, U2 e Beatles.

A eleição teve um total de 40 mil votos, todos de internautas.


Confira abaixo os vencedores:


Melhor banda de 2006

01. Pearl Jam

02. My Chemical Romance

03. Evanescence

04. AFI

05. Yeah Yeah Yeahs


Melhor banda de todos os tempos

01. Pearl Jam

02. Led Zeppelin

03. Green Day

04. Evanescence

05. U2


Melhor música de 2006

01. Pearl Jam, "World Wide Suicide"

02. My Chemical Romance, "Welcome to the Black Parade"

03. Evanescence, "Call Me When You're Sober"

04. AFI, "Miss Murder"

05. Pearl Jam, "Life Wasted"

Feliz!!! Feliz!!! Feliz!!! Chega 2008 logooooo!!!

See Ya!! ;)