Energias Positivas...

Ressaca...

...no bom sentido.

Há quanto tempo eu não me divertia tanto! Dois dias maravilhosos, com pessoas que convivem mais comigo do que a minha própria família. São nessses dias de festas que posso perceber o quanto é bacana trabalhar na Sabre!!!!

2007 foi um ano maravilhoso para nós! Convertemos a Flytour, ficamos entre as 10 melhores empresas para trabalhar (Great Place to Work), eleita pelo CIEE entre as 50 melhores empresas para estagiar, milhões de bookings, reservas de hotéis e carros e um dos melhores resultados do employee survey da América Latina! Entre muitas outras...Ontem celebramos nosso sucesso!

A festa no Apollinari foi demais! Valeu fazer o sacríficio de ir, mesmo depois de duas provas. Depois de 2 anos coloquei uma gota de álcool na boca. Estava na pista, dançando que nem louca, quando a Jéssica me ofereceu uma taça de vinho... quando vi, já estava bebendo... rsrs. Já fiquei alegre... e foi bom porque me soltei e aproveitei, dancei muito! A sensação era de libertação, de alívio, de felicidade! Muito, muito bom! Até tinha uns gatos de outras empresas... deu até pra paquerar um pouquinho... hahahaha! (quanto tempo não fazia isso!). Estava me sentindo poderosa com cabelo novo, vestido, salto e maquiagem! Estava feliz!

Agora, já estou no escritório, morrendo de sono... mas a noite foi boa! A cama daquele hotel estava ótima... que preguiça! Rsrs

Terça-feira rolou o amigo secreto do CSC (Customer Service Center) em um karaokê na Liberdade. Peguei uma carona com o mais que Lost (literalmente) Rodrigo Viana (Vi-Ana, como diz o Tanque... rsrs). Nem celular com GPS dá jeito... hehehe, mas conseguimos chegar lá! Foi divertidissimo! Eu não cantei porque ninguém merece essa voz fina... tenho consciência... apesar de falarem que a minha voz é bonita... o meu problema é a falta de afinação, talvez algumas aulas canto resolvam.
Tirei meu amigo mais que querido, Igor... e dediquei a ele a música do Milton Nascimento – Amigo é coisa prá se guardar. A minha chefe me tirou. Ganhei o livro Mentiras no Divã do psicanalista Irvin D. Yalom, mesmo autor de Quando Nietzsche Chorou, um dos meus preferidos :)

Ri muito nestes dois dias. Foi o suficiente para compensar meus dias de lágrimas e sofrimento. Nada é para sempre...

Quando tiver as fotos, coloco algumas aqui!

Flá =)

Pearl Jam: Às Lágrimas em Praça Pública

Este texto é do Marcello Salles que escreve para o site Fazendo Média: http://www.fazendomedia.com

Mesmo que fale sobre o show do Pearl Jam no Rio de Janeiro, descreve bem a sensação que todos os fãs da banda sentiram ao vê-los no palco. Parabéns, Marcello!

A sensação era impressionante. Minutos antes do início uma energia inexplicável se apossava das pessoas; isso era visível em cada olhar, em cada gesto. A tensão atingia níveis extremos, beirando o descontrole. A multidão se movia como uma massa, de um lado a outro, sem que ninguém individualmente conseguisse se mover. Era difícil até mesmo pensar, sentir ou ver outra coisa que não o palco. O palco, aquele espaço vazio, oposto à multidão que o encarava, exercia verdadeiro fascínio sobre todos. E todos aguardavam, cada vez mais ansiosos, o tão esperado espetáculo.

A lua sorria ao lado de uma única estrela quando o Pearl Jam surgiu para delírio da multidão que tomava todos os espaços da Praça da Apoteose (RJ). As duas primeiras músicas desencadearam a energia contida durante quinze anos e só comparável a uma violenta queda d'água. Nos minutos seguintes, só permaneceram, ou melhor, só sobreviveram à enxurrada nos vinte primeiros metros aqueles abençoados pela sorte divina ou pela musculatura avantajada.

Finalmente veio o "boa noite" de Eddie Vedder. E o pedido por paciência, pois alguém havia se machucado. "Em primeiro lugar, ajudar quem precisa", disse, já empunhando sua garrafa de vinho tinto, que o acompanharia durante a noite. A iluminação esteve perfeita o tempo todo, assim como o som para os que ficaram à frente da cabine de controle, pois a Apoteose tem um sério problema de acústica.

O show seguiu de nove até quase meia-noite, com saldo de cinqüenta mil pessoas presentes, faturamento aproximado de cinco milhões de reais e mais de vinte músicas, incluindo os principais sucessos como Black, Alive, Last Kiss e Jeremy. E foram justamente essas quatro que tocaram a alma de quem ali estava.

Se por um lado a infância conturbada de Vedder fica evidente na letra de Alive, existe também forte identificação do público com seu jeito aparentemente desregulado de ser e com a mensagem da canção que, no final, apesar de tudo, garante que você ainda está vivo. Last Kiss só veio no final do show, junto com Jeremy, e mantiveram os dois lados da arquibancada de pé o tempo inteiro.

Mas foi Black que fez muita gente chorar em praça pública. E foi aí que percebi que nenhum outro cantor tem a menor possibilidade de interpretá-la. Não importa que Vedder tenha repetido a música mil vezes ao longo de sua carreira. A questão é que sua voz parece uma extensão da letra e cada sílaba é profundamente carregada de emoção; e mais, ela ganha vida e pulsa dentro de cada um. É como estar diante de um quadro expressionista: não é preciso entender de arte para se arrepiar. A sensação é imediata e mecânica, percorre a espinha dorsal e quando você percebe já está coberto de lágrimas.

Na despedida, falando num português arrastado e envolto pela bandeira do Brasil, Eddie Vedder deixou a seguinte mensagem: "Hoje é nossa última noite no Brasil. Da próxima vez que tocarmos aqui o mundo será melhor porque George Bush não será mais presidente". Foi o suficiente para terminar de conquistar o público, que há muito já havia ganho. Nenhuma surpresa para quem acompanha a banda que, por exemplo, interpreta Masters of War, de Bob Dylan, música que traz em um dos trechos: "Venham vocês mestres da guerra/Vocês que constroem armas gigantes/Vocês que constroem planos de morte/Vocês que constroem todas as bombas/Vocês que se escondem atrás das paredes/Vocês que se escondem atrás das mesas".

O discurso de Vedder é significativo, pois vem num momento em que os EUA revivem o período de caça às bruxas, e boa parte dos artistas estadunidenses teme criticar publicamente as ações de seu governo. Quem foi que disse que a arte não deve ser engajada?

Vai passar...

Woman In Chains

Tears For Fears

Composição: Roland Orzabal

You better love loving

You better behave

You better love loving

You better behave

Woman in Chains

Woman in Chains

Calls her man the Great White Hope

Says she's fine, she'll always cope

Woman in Chains

Woman in Chains

Well I feel lying and waiting is a poor man's deal (a poor man's deal)

And I feel hopelessly weighed down by your eyes of steel (your eyes of steel)

It's a world gone crazy

Keeps Woman in Chains

Trades her soul as skin and bone(you better love loving, you better behave)

Sells the only thing she owns(you better love loving, you better behave)

Woman in Chains

Woman in Chains

Men of Stone

Men of Stone

Well I feel deep in your heart there are wounds time can't heal(wounds time can't heal)

And I feel somebody somewhere is trying to breathe

Well you know what I mean

It's a world gone crazy

Keeps Woman in Chains

It's under my skin but out of my hands

I'll tear it apart but I won't understand

I will not accept the Greatness of Man
It's a world gone crazy

Keeps Woman in Chains

A world gone crazy

Keeps Woman in Chains

So Free Her

So Free Her

So Free Her...

Sampa...

São Paulo, São Paulo
(Oswaldo, Biafra, Claus, Marcelo e Wandy)

É sempre lindo andar na cidade de São Paulo

O clima engana, a vida é grana em São Paulo

A japonesa loura, a nordestina moura de São Paulo

Gatinhas punks, um jeito yankee de São Paulo

Na grande cidade me realizar

Morando num BNH.

Na periferia a fábrica escurece o dia.

Não vá se incomodar com a fauna urbana de São Paulo

Pardais, baratas, ratos na Rota de São Paulo

E pra você criança muita diversão e poluição

Tomar um banho no Tietê ou ver TV.

Na grande cidade me realizar

Morando num BNH

Na periferia a fábrica escurece o dia.

Chora Menino, Freguesia do Ó, Carandiru, Mandaqui, ali

Vila Sônia, Vila Ema, Vila Alpina, Vila Carrão, Morumbi

Pari,Butantã, Utinga, Embu e Imirim, Brás, Brás, Belém

Bom Retiro, Barra Funda, Ermelino Matarazzo

Mooca, Penha, Lapa, Sé, Jabaquara, Pirituba, Tucuruvi, Tatuapé

Pra quebrar a rotina num fim de semana em São Paulo

Lavar um carro comendo um churro é bom pra burro

Um ponto de partida pra subir na vida em São Paulo

Terraço Itália, Jaraguá, Viaduto do Chá.

Na grande cidade me realizar morando num BNH

Na periferia a fábrica escurece o dia

Na periferia a fábrica escurece o dia

Um dos meus preferidos

"As melhores mulheres pertencem aos homens mais ousados!
Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo!
Os homens não querem alcançar essas boas maçãs, porque eles tem medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.
Assim as maçãs do topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade eles estão errados.
Elas têm que saber esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."

Machado de Assis

Regras do Jogo do Amor

No meio da bagunça da minha casa (a reforma acabou hoje... Viva!) estava assistindo ao Globo Repórter e o tema desta semana foi paixão.
Há! Quando liguei a TV me deparei com um casalzinho todo apaixonado, aos beijos. Era a cena que eu não queria ver... mas, tudo bem.

Achei engraçado uma psicóloga (não lembro o nome agora) dizer que as regras do amor devem ser respeitadas para que o relacionameto dê certo. Quais são as regras?

- Não telefonar no dia seguinte;
- Não mandar email primeiro;
- Não telefonar primeiro;
- Não dizer Eu te amo nos primeiros meses de relacionamento;
- Não enviar SMS pra dar bom dia, entre outros.

Se todos seguirem as regras ninguém vai namorar, oras! Um vai ficar esperando a atitude do outro e a coisa não vai evoluir. Para mim é incabível. Talvez, porque eu tenha os sentimentos à flor da pele e não os reprimo. Se eu gosto, digo que gosto. Se amo, digo que amo. Se odeio, digo que odeio...
Para mim, não existem regras para o amor. É viver e pronto! As pessoas têm uma mania inacreditável de complicar o que é simples. Pra que ficar se torturando: “Eu ligo ou não ligo?”, “Devo dizer que amo?”... ahhhh! Que coisa patética!

Como eu digo as coisas “na lata”, imagino que este seja o motivo para estar sozinha. Pode ser que eu assuste os rapazes indefesos, ou então, despreparados e medrosos devido a intensidade dos meus sentimentos. Por um lado é ruím, por outro nem tanto. Se eles fogem, são covardes. E eu detesto homens covardes! Admiro a coragem, a postura, a cultura e estes são raros de encontrar.

Quem quiser saber mais sobre o programa, acesse: http://globoreporter.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-19030-4,00.html

O que vale é sentir, apreciar, se aventurar numa paixão! Nada de regrinhas. Fazer o que tem vontade, o que a mente e o coração pedem!

Flávia =)

A resposta

Tudo não passou de um mal-entendido:

Flávinha, acabei de ler meu herói, to com os olhos cheeeios de lágrimas!!! amiga, vc é a filha q todo pai pediu a Deus, e merece ter seu pai herói!!!!Amiga, sua sensibilidade é imensa...vou ter q voltar com meu blog, preciso deixar comentários rsrs

É incrível como pode caber em uma pessoa tanta bondade, sensibilidade e responsabilidade!!! Só tenho algo a corrigir...no berçário, vc não dormia como um anjo...vc era um ANJO dormindo...e ainda é um anjo, um ser abençoado q Deus colocou na Terra para abençoar a vida de quem te conhecesse!!! Me sinto grata por isso.

Te amo minha amiga!!!Bruna.

Sou mesmo uma menina boba, que não percebe o qto algumas palavras mal colocadas podem machucar alguém...e só percebo isso muito tempo depois...realmente, acho q a manivela da história sou eu rsrs...como li o "meu herói", nao pude deixar de ler o texto abaixo...e foi então q eu percebi como sou boba...e como nao meço as palavras, e qtas vezes por puro mal humor falo de um jeito q magoa as pessoas...mas flá, eu nunca deixaria de te ajudar...sei o qto vc me ajuda, não conseguiria não recompensar isso de algum jeito...apenas não sei me expressar muito bem as vezes...e acabo deixar parecer algo q não é a verdade...e pensar q vc disse com a maior simplicidade pra mim "foi uma amiga" rsrs...manivelaaa brunaaa, foi vc!!ainda tenho muito o q aprender, mas pode ter certeza q não deixaria de te ajudar e não deixarei nunca! apenas peço perdão se as minhas palavras soam como algo ruim, superficial algumas vezes...como eu disse, sou apenas uma menina boba...q tem muito o q aprender com a minha mami 2...

nossa, escrevi tanto q tive q continuar em outro scrap rsrs como eu ia dizendo, sim MAMÃE e pronto, já assumiu o posto e agora não pode mais voltar atrás!! rsrsrsMais uma vez perdão por minhas palavras impensadas...mas peço q nunca duvide da minha sinceridade qdo digo q sou sua amiga......é de coração!bjosss flor do meu jardim!!! Rs

Tudo bem, eu aceito o posto de mãe! Rs

Bru, sei que você le meu blog diariamente. No fundo, eu queria você lesse e entendesse o que senti. Atingi o objetivo. Não preciso dizer que você é minha amiga doidinha, inteligente e articulada que eu adoro! Acima de qualquer coisa e que é muito mais valioso: eu te admiro! =)

Penso que estes desentendimentos servem para consolidar uma grande amizade.

Hoje não estou muito inspirada, então não vou insistir em jogar palavras, inventar frases mal construídas. Estou meio travada, os dedos estão bloqueados. Na mente, um turbilhão de pensamentos e no coração uma avalanche de sentimentos.

Ok! Se jogar palavras num bloco de texto, será que alguém é capaz de entender?

Bem-vindo a minha mente:

Amor, desilusão, tristeza, felicidade, lágrimas, satisfação, beijo, céu, coração, abraço, mãos, pernas, pele, carinho, ódio, medo, insegurança, ansiedade, sonho, cansaço, reconhecimento, troca, engajamento, vergonha, trauma, paixão, estrelas, lua, romantismo, felicidade, amor de novo, amizade, pai, Deus, vingança, inveja, favor, ajuda, solidariedade, filhos, flores, velas, incenso, perfume...

Meu Herói

Quando nasci
Num dia frio de julho
Ele me olhou no berçário
E ouviu da enfermeira
Que eu era a Miss do hospital
Era época do tão aguardado Miss Brasil
Me carregou no colo
Me balançou no carrinho
Até que eu pegasse no sono
Acariciou meus finos fios de cabelo
Me protegeu contra os perigos
Me embrulhou num cobertor quentinho
E me observou dormindo como um anjo

...

Me levou a escola no primeiro dia de aula
Disse que ia ser legal e que não era preciso ter medo
Comprou os livros que eu pedi
E muitos outros que ele gostaria que eu lesse
Me incentivou ir ao teatro
Ao cinema nem tanto
Porque ele não é muito fã da sétima arte
Me ensinou continhas de matemática
Revisou meus textos, corrigiu meus erros
Me ensinou a escrever
Andou comigo de bicicleta
Ajudou a equilibrar-me sobre os patins
Me deu uma surra de chinelo de couro
Para eu aprender a nunca mais
Brigar com meu irmão

...

Não deixou eu morar sozinha aos 17 anos
Incentivou a faculdade de Turismo
Queria abrir uma consultoria de viagens
Teimosa como ele, fiz com que desistisse da idéia
Me trancou em casa pra eu não sair com o namorado
Roqueiro, baixista de banda de punk/hardcore
Brigou comigo
Gritou, berrou, fechou a cara
Mas, arrependeu-se e trouxe da padaria
Pães de queijo e bolo de chocolate
Se realizou quando soube que queria ser Jornalista
Me ensinou a falar e comportar-me como profissional
Me ensinou ética, respeito, moral
Conversamos sobre política, sociedade, cultura, música
Relacionamento afetivos, não...
Ciúme enrustido, como diz minha mãe

...

Teimoso, persistente, incansável
Sério...(dizem que herdei isso dele)
Generoso, fechado, temperamental
Um homem especial
Incapaz de dizer “Eu te amo”
Nunca ouvi essas palavras da boca dele
Ouvi apenas: “Eu também”
Mas, o amor não é representado por palavras
E sim, por ações, gestos, atitudes
E isso, ele fez, faz e sempre fará muito bem!

Pai, eu te amo!

*Eu sei que ele ficará com os olhos marejados, a voz embargada e dirá olhando pro lado: “Eu também!”

Amigo só da boca pra fora...

Quando você mais precisa daquele seu amigo... ele te dá o cano.

Não sabe se pode te ajudar... e que vai pensar... pensar...Sinto-me cansada, exausta, patética em ser boa, generosa com as pessoas... Por que? Pra que?

Quando preciso, ninguém me estende a mão. E eu? Bom, quando precisam de mim, eu estendo as mãos... ofereço-as, assim como os braços, os ombros, a mente, o coração... o que ganho em troca? Um: pode ser que sim.

O pior de tudo é que não mudo... tomo pancada como diz minha mãe “até dizer chega”. Não sei o que faço pra agradar. Protejo, defendo... e tomo bordoada como recompensa. E não aprendo. Estou exausta, decepcionada, desiludida... cansada dessa história do “salve-se quem puder”, porque não sou personagem dela.

Tenho que aprender a me virar sozinha, e deixar que eles se virem sozinhos, que se machuquem sozinhos, que se ferrem sozinhos, que se explodam sozinhos...

Droga! Você está lendo e não acredita que sou eu que está dizendo tudo isto? Pois bem, sou eu mesma. Tô cansada dessa aparência de anjo, de menina meiga, frágil.

Oras, eu também tenho sangue nas veias. Quente, por sinal. Puxei ao meu avô italiano. Eu também sinto raiva, ódio, choro, xingo (em pensamento). Não sou uma fortaleza. Não sou mãe de ninguém, no entanto, me adotam como. E eu aceito. Como uma cordeirinha. Idiota que eu sou.

Estou triste... decepcionada... e mandando tudo pro inferno : (

Pearl Jam: Uma velha paixão

Post inspirado pela saudade do show realizado no dia 03/12/05 em São Paulo. O show mais perfeito e emocionante que assisti.

Pearl Jam. Esta é a banda do coração. Fã pela atitude no palco, pela qualidade das letras, da música, pela postura ambiental e política, enfim, pelo conjunto. Depois de 17 anos de carreira, os caras mantém a vitalidade (no palco, nem tanto...rs), mas a mensagem continua enérgica, quando trata-se de músicas engajadas, e sensíveis, quando o assunto é sentimento.

O Pearl Jam fica anos sem lançar algo inédito, e quando decidi fazê-lo é apara arrasar. Foi o que aconteceu com o último álbum, o CD homônimo, intitulado pelos fãs como “O Abacate”. Ótimo trabalho que reúne sons eletrizantes como "Big Wave", que fez parte da trilha da animação “Tá Dando Onda” (como é bom ouvir uma música do PJ em um filme!) e músicas apaixonantes como “Come Back” e “Gone”.

A bola da vez agora é o box 'Live at the Gorge' com 7 CD’s que reúne grandes sucessos e versões para músicas de outras bandas, como The Who e Neil Young.

Chegou às lojas brasileiras em setembro, o DVD 'Immagine in Cornice (Picture in a frame)', uma compilação de vários shows da nova turnê gravados na Itália. Vi um trailler deste DVD e me lembrou muito o 'Live at the Garden'. Sem muitos cortes e edições, a sensação é de estar na platéia, assistindo ao vivo esta grande banda.

É claro, que logo, logo o Box e o dvd estarão aqui em casa, junto com a minha imensa coleção de artigos do PJ.

Amo! Amo! Amo!

Cultura em Sinais – Sábado, 01 de dezembro de 2007

É bom estar de volta...

Tudo acontece de uma vez... é sempre assim. Muitas coisas me levaram a ficar “fora do ar” neste tempo.

Como a maioria de vocês deve saber, nos últimos meses estive completamente envolvida em um projeto da faculdade intitulado como “Cultura em Sinais – Ouvindo o Mundo”. Minha dedicação por ele, chegou a pelo menos 80% da minha vida durante este período. Pode até ser que tenha sido exagero, mas a minha vontade de fazer algo bem feito é muito maior que a consciência de que preciso ter vida fora do trabalho e da faculdade.

O trabalho aborda o cotidiano dos deficientes auditivos, a inserção no mercado de trabalho, os relacionamentos afetivos e familiares. Depois de muitas pesquisas, entrevistas e visitas à instituições, escolas e pontos de encontros, chegamos à conclusão de que eles não se sentem inferiores ou menos capazes que uma pessoa ouvinte, mas que se consideram normais. O termo “especial” é aceito por eles, devido ao fato de terem os sentidos de tato e visão muito mais aguçados que o de uma pessoa normal. E é verdade. Tive a oportunidade de sentir isso, entrevistando o Eduardo. Percebi que quando começava a falar, ele se esticava inteiro para me ver. E perguntei o porque desta ação, e ele me disse que eu falava bem, de forma nítida e que pronunciava as palavras claramente, por isso ele lia meus lábios. Naquele momento pensei: “Puxa, como não percebi isto!”. E foi assim, descobrindo a língua de sinais, a cultura, esperança e perseverança destas pessoas, que o Cultura em Sinais ganhou um recomeço no último sábado. Considero a apresentação deste trabalho um renascimento. A equipe formada por: Bruna, Claudinéia, eu, Karina e Leandro quer manter este projeto vivo e que mantenha a função inicial que é informar e opinar sobre este mundo que parece ser tão particular, mas que na verdade é um universo completamente aberto aos que querem participar. Eles desejam isto!

A frase que escrevi para fechar a apresentação deste projeto não é tão genial, é simples, porém, difícil de aplicar-se à vida:

“O mundo só poderá se tornar harmônico se a humanidade compreender o verdadeiro sentido de igualdade e respeito.”

Show de Diana Krall – Domingo, 02 de dezembro de 2007

Acordei cedo para assistir a grande diva do Jazz, Diana Krall no Parque Villa-Lobos. Uma viagem da minha casa até lá. Estava um dia lindo, típico de verão. Sol, céu aberto. As pessoas com roupas leves, óculos escuros. Estava me sentindo no litoral... mas, bastava olhar para o trânsito, para os prédios e respirar a fumaça, para cair na real perceber que estava mesmo era na selva de pedra de São Paulo...rs.

Chegamos ao parque por volta do meio dia. Já estava lotado. No estacionamento não haviam mais vagas. Pessoas se aglomeravam em frente ao palco. Aquilo realmente me chamou a atenção. No Brasil, é uma cena curiosa. Tanta movimentação para assistir um espetáculo de Jazz. Fiquei pensando que pode ser um bom sinal de que as coisas estão mudando. A “boquinha da garrafa”, o “Vai, Serginho”, o “Piririm piririm piririm, alguém ligou pra mim”, está perdendo espaço? Ou seria, a mídia que divulgou o evento maciçamente? Independente, disto ou daquilo, o espetáculo foi maravilhoso! A Diva estava com um vestido verde, acredito que em homenagem ao país canarinho, com óculos escuros... e arrasou no piano! Eu nem ligava mais pro sol, quando tocaram The Look of Love, S’Wonderful, Let’s face the music and dance... inesquecível.
Espero que tenham muitos outros como este!

E o sol... é um problema ser branquela em um país tropical... fiquei com insolação e queimaduras de segundo grau nos dois braços. Nunca pensei que doesse tanto. No mesmo dia, fui para no PS aos prantos. Resultado: 4 dias sem trabalhar e em casa de repouso.
Hoje, estou bem melhor. Agora, ao invés de usar filtro solar 30, usarei 60!

Beijos! :)